Padaria Amiguinha - História

A Padaria Amiguinha recebeu este nome pelo sócio fundador Elias Baiocco, empresário, natural de João Neiva ES, Filho de Antônio Baiocco e Rosa Tonon. Caçula de 07 irmãos: José, Veredi, Antonio, Amadeu, Elias, Olga e Luiza. Saiu de sua cidade natal para ingressar no exército em Vitória, nesta etapa conheceu sua atual esposa Augusta Roseiro Baiocco, que por sua vez também era caçula de 05 irmãos, sendo eles: Eluzamir, Zilce, Ziva, Zilma e Augusta. A Ziva, por sua vez era casada com Tito Pretti, comerciante já estabelecido na Grande Vitória que contribuíra para o ingresso de seu concunhado Elias no comércio, onde juntos montaram em Vila Velha, o ‘’Becos Bar``, do qual trabalharam juntos por um determinado tempo, até que se desfizera a sociedade, durante este período, Elias e Augusta já haviam se casado e tivera seu primeiro filho Rodrigo de 04 filhos sendo eles: Rodrigo, Lorena, Simoni e Vanessa.

Neste momento, Elias e Augusta, chegaram num consenso e tomaram a decisão de retorno para João Neiva, inicialmente parecia ser por um determinado tempo, mas o que parece dura até os dias de hoje. Sua esposa Augusta já trabalhava para o Estado, onde pediu sua transferência para a repartição de João Neiva. Ali Elias de volta a sua terra natal e já erradicado no comércio, montou seu primeiro negócio no centro de João Neiva, uma sorveteria, que recebera o nome de Xinoka, onde aprimorou e desenvolveu ainda mais suas habilidades no segmento.

Passado alguns anos resolvera mudar de negócio, onde junto de seu cunhado Arlindo, marido de sua Irmã Luiza, ambos residentes na cidade de João Neiva, montaram em sociedade um supermercado, cujo nome era Amigão.  Conviveram juntos nesta sociedade durante alguns anos onde mais tarde Elias comprou a parte de seu sócio. Por volta do início dos anos 80, Elias tivera que se tratar de uma doença em sua mão, neste período, precisou fazer tratamentos com frequência fora do Estado, mais precisamente no Rio de Janeiro, onde teve a iniciativa de vender o supermercado.

Passado novamente mais algum tempo e já recuperado de sua doença e como um verdadeiro guerreiro, resolveu abrir um novo negócio, desta vez mudou radicalmente, indo para o ramo de artigos de presentes; este por sua vez, teve como endereço de frente para o antigo supermercado Amigão, que recebera o nome de Amiguinha Presentes. Trabalhou neste ramo por alguns anos, mas o negócio não rendia como esperava, vendo isso, juntou umas economias, onde comprara alguns equipamentos para voltar a operar com sorvete. Alugou um novo ponto comercial, agora mais no centro, na Av. Presidente Vargas, onde dividiu este ponto em metade para presentes e metade lanches e sorvetes. O negócio prosperou como esperava para o ramo de sorvetes e lanches, com isso os presentes iam acabando e juntamente com eles Amiguinha Presentes deixaria de existir, dando lugar para Amiguinha Lanches. Mais adiante adquiriu um no novo terreno na Rua Negri Orestes 29, onde vendera um ponto comercial que tinha em Vitória, para construir a sede própria da Amiguinha Lanches, com isso sairia do aluguel.

Por volta de meados do ano de1993, Elias já tinha 58 anos, mas seu espírito empreendedor aparentava ser de alguém com muito menos; já perto de formar na universidade, seu filho Rodrigo e tendo sua Filha Lorena perto de se casar com seu marido Wanderson, comentou com eles, que tinha uma enorme vontade de investir na atividade de Padaria e Confeitaria, mas que não queria assumir sozinho. Wanderson por sua vez, comprou a ideia de imediato, pois além de trabalhar na Aracruz Celulose; tinha consigo um sonho de possuir seu próprio negócio. Rodrigo por sua vez ficou um pouco sem saber o que decidir, pois estudara durante 08 anos em Vitória, onde estava acabando seus estudos, no final deste mesmo ano, graduando em Tecnologia Mecânica; tinha raízes de comerciante consigo adquiridas junto com seu Pai, durante todo tempo que estudou, pois sempre esteve presente com ele nos intervalos dos fins de semana, férias escolares, dentre outros, mas que para ele esta oferta naquele exato momento parecia deixar dúvidas, pois se tratava de anos de estudo, algo que inicialmente parecia não ter mais sentido se optasse por este empreendimento. Enfim tive que decidir rápido, pois o negócio já estava caminhando e ai decidir por empreender.

O processo foi para estudo de viabilidade, pois necessitava de financiamento junto ao Finame ES, onde se constatou a viabilidade do negócio, logo em seguida o financiamento se concluiu e em 23 de dezembro do ano de 1993, inaugurou a Padaria Amiguinha que dava continuidade ao nome já existente dos empreendimentos anteriores. 

O início foi marcado por muitos desafios, pois embora tivéssemos alguma experiência comercial e com fabricação de sorvetes, nada aparentava alguma semelhança com gestão de coordenação em indústria de pães e confeitaria. Tivemos que trazer profissionais de fora, gastava o que não tínhamos e ainda ficava submisso a esta mão de obra difícil de encontrar.  

Iniciamos nosso quadro com 07 pessoas contratadas dentre elas duas atendentes, dois padeiros, dois ajudantes e uma confeiteira. Com o passar dos anos, fomos ganhando experiência e com muita persistência e determinação e vontade de fazer diferente, foram ganhando a confiança de nossos clientes e colaboradores.   

No ano de 2000 foi adquirido o terreno de  Aracruz, onde em fevereiro de 2004 iniciou a obra do prédio onde está instalada a segunda unidade da Amiguinha, que teve como início de suas atividades no dia 27 de julho de 2005, iniciando já em seu quadro com média de 30 funcionários. 

Hoje as duas Amiguinhas somam em média 100 funcionários, que juntos trabalham para levar à casa de seus clientes e amigos, soluções agradáveis e prazerosas em alimentação.       Trabalhamos com intuito de nos tornarmos cada vez mais reconhecidos no setor de panificação e confeitaria.